
Get access to all handy features included in the IVIS website
- Get unlimited access to books, proceedings and journals.
- Get access to a global catalogue of meetings, on-site and online courses, webinars and educational videos.
- Bookmark your favorite articles in My Library for future reading.
- Save future meetings and courses in My Calendar and My e-Learning.
- Ask authors questions and read what others have to say.
Prevenção de doenças víricas, vacinas e drogas antivirais
Get access to all handy features included in the IVIS website
- Get unlimited access to books, proceedings and journals.
- Get access to a global catalogue of meetings, on-site and online courses, webinars and educational videos.
- Bookmark your favorite articles in My Library for future reading.
- Save future meetings and courses in My Calendar and My e-Learning.
- Ask authors questions and read what others have to say.
Read
Índice
- Generalidades
- Vacinas
- Imunização passiva
- Imunidade de rebanho
- Drogas antivirais
- Glossário
Generalidades
Prevenção de infecções
O único método seguro de evitar a infecção viral é evitar a exposição. Na prática, isso pode ser obtido permitindo a convivência apenas de animais sem evidência de exposição prévias. Esse contato restrito é referido como "rebanho fechado". Para manter efetivamente esse status fechado, todos os novos animais anexados ao rebanho e animais que vão a exposições-feiras devem ser isolados dos demais por pelo menos 2 a 3 semanas.
Durante esse período, eles animais são monitorados para sinais clínicos e testados sorologicamente para evidência da infecção. Prevenir a infecção através da restrição de contato é um método efetivo em áreas onde certos agentes, são relativamente raros, mas é impraticável em áreas onde esses vírus são endêmicos. Nesses casos, os esforços devem ser redirecionados para prevenir-se a doença, ao invés de evitar-se a infecção.
Controle de infecção e doença
O fundamental para o controle de infecções e enfermidades virais são boas práticas manejo. Fatores de estresse desempenham importantes papeis predispondo os animais à infecção e na disseminação da enfermidade. Particularmente importantes sãao os estresses associados a subnutrição, superpopulação e alojamento em condições sem ventilação.
As práticas de manejo devem incluir medidas preventivas para proteger os fetos e recém-nascidos. Alguns vírus que produzem infecções subclínicas ou leves em animais adultos podem causar abortos ou doença grave em neonatos (exemplo: parvovírus em suínos). Então, esforços devem ser feitos para restringir o contato de fêmeas prenhes e recém-nascidos com outros animais. É também muito importante se assegurar que os recém-nascidos recebem colostro, que contêm anticorpos que conferirão proteção durante as primeiras semanas de vida.
Outro aspecto de bom maneja éa necessidade de minimizar o contato entre diferentes espécies de animais, pois alguns vírus causam infecções inaparentes em algumas espécies e doença grave em outras. Um exemplo é o vírus da pseudo-raiva, que causa infecções subclínicas em suínos adultos, mas é freqüentemente fatal para leitões, ovinos, cães e gatos.
Limpeza e desinfecção rigorosos, uso de aventais limpos e pedilúvios, são essenciais para evitar a disseminação de vírus através de fômites (Tabela 6.1). Esses itens do manejo devem ser praticados sempre, mas especialmente durante surtos da doença. Quando um surto ocorre, todos os animais devem ser submetidos a quarentena (isolados e observados) e, se indicado, tratados sintomaticamente.
Por exemplo:
- Receber a necessária fluidoterapia de suporte, como reposição de líquidos, em casos de diarréia severa.
- Solução aquosa de hipoclorito de sódio é efetiva na desinfecção. Ver tabela 6.1 para outros desinfetantes.
- Tratamento com antibióticos pode ser recomendada para prevenir contaminações bacterianas secundárias.
Tabela 6.1. Alguns desinfetantes comerciais comuns com atividade antiviral* | |||
Desinfetante | Exemplos | Usos | Observações |
Álcool | Etanol, isopropanol | Mãos, termômetros | Ação virucida moderada a 7 - 80%; etanol é preferível |
Clorohexidina | Hibitane, Nolvasan | Vários usos, incluindo mesas de exame, gaiolas e superfícies | Tolerante à presença de compostos orgânicos, fluídos corporais; caro |
Detergentes iodoforos | Betadine, Wescadine, Redene | Água de beber, alimentos e utensílios, estábulos, desinfecção localizada. | Ação baseada na liberação do iodo e ação detergente; menos afetada por altos níveis de proteína; caros |
Dióxido de etileno |
| Para materiais sensíveis ao calor | Disponível como gás comprimido a 10% com 90% CO2; senão é tóxico e explosivo |
Formaldeído | Formalina | Lavanderia e superfícies de cama; como vapor para outras superfícies | Pequeno poder de penetração; pode causar hipersensibilidade irritante |
Glutaraldeído | Cidex | Esterilização a frio para instrumentos com lentes | Solução a 2% tamponada com bicarbonato de sódio; virucida (10 minutos, pH 7.5 - 8.5); caro |
Derivados do fenol | Lysol, Dettol, Staphene, Sudol | Mãos, mesas de exame, gaiolas, outras superfícies | Solução aquosa a 2.5%; eficácia é dependente da concentração e temperatura; alto conteúdo de proteína reduz a eficácia |
Compostos de amônia quaternária | Zephiran, Roccal, Savlon | O Zephiran (cloreto de benzalcônio) é utilizado para feridas | Ineficaz contra muitos vírus; alto conteúdo protéico reduz a eficácia |
Hipoclorito de sódio | Chlorox, Chlorise | O mesmo dos detergentes iodoforos | Altamente eficaz, ação rápida; proteína alta reduz eficácia; irritante; barato |
*Informações aplicáveis à maioria dos vírus, porém há exceções. |
Vacinas
Em algumas situações a ocorrência de doença pode ser prevenida através de vacinação. Embora a vacinação não necessariamente previna a infecção, a sensibilização prévia do sistema imunológico permite uma resposta rápida e eliminação do vírus, antes que a doença ocorra; ou fazendo a doença seja leve e de curta duração. De fato, a vacinação é o método mais efetivo e com melhor relação custo-benefício em saúde animal.
Existem dois tipos principais de vacinas virais de uso veterinário: que são amplamente utilizada na prática veterinária as produzidas com o vírus morto (inativado); e aquelas produzidas com o vírus vivo modificado (atenuado).
Vacinas virais mortas consistem do vírus, geralmente cultivado em cultivo celular ou em ovos embrionados e posteriormente inativado quimicamente, principalmente por formalina ou beta-propiolactona. Essas vacinas geralmente contêm adjuvantes para tornâ-las mais imunogênicas.
Vacinas inativadas normalmente requerem mais de uma dose para induzir imunidade e revacinações periódicas para manter imunidade adequada. As vacinas inativadas geralmente induzem imunidade que é menos protetiva e de duração mais curta que aquela induzida pelas vacinas vivas modificadas. Vantagens das vacinas inativadas: não revertem à virulência e são seguras para uso em fêmeas prenhes e em animais imunodeprimidos.
Vacinas vivas modificadas. Consistem de vírus tornados menos virulentos por algum método. Isso geralmente obtido através de múltiplas passagens em cultivos celulares, ovos embrionados ou animais de laboratório. Os vírus também podem ser atenuados pela deleção de genes específicos responsáveis pela virulência. A manipulação genética de vírus foi utilizada para produzir uma vacina atenuada contra a pseudo-raiva. Vacinas atenuadas geralmente conferem longa imunidade, pois a vacinação mimetiza a infecção natural. Uma vacina adequadamente atenuada não deve causar doença nos animais vacinados; mas potencialmente pode causar doença em indivíduos imunocomprometidos ou em fetos. Algumas vacinas vivas modificadas podem ser administradas pelas vias oral, nasal ou genital (prepucial, vaginal) onde irão induzir resposta humoral secretória local (IgA).
A principal desvantagem das vacinas atenuadas é a possibilidade de causarem sinais clínicos suaves, infecções fetais letais e o risco do vírus atenuado reverter à virulência. O vírus vacinal atenuado pode ser transmitido a animais em contato.
Vários novos métodos têm sido explorados no esforço de produzir vacinas mais seguras e eficientes. Alguns desses métodos são descritos a seguir:
Vacinas de subunidade. É um tipo de vacina inativada que contêm porções (proteínas, fragmentos) do vírus, necessários para induzir imunidade.
Peptídeos sintéticos. São produzidas através de síntese química de pequenos segmentos (peptídeos) de proteínas virais e utilizadas como vacinas de subunidade mais refinadas.
Vacinas recombinantes. Existem três tipos principais:
Proteínas recombinantes.
O gene do antígeno viral de interesse é clonado e o cDNA é introduzido no genoma de bactérias ou leveduras através de um plasmídio, que produzem a proteína em grandes quantidades. Esse antígeno é então utilizado como vacina.
Vetores virais:
O gene (ou genes) de um vírus grande (geralmente um poxvírus, adenovírus, herpesvírus) é deletado e substituído por um gene (genes) que codificam o antígeno desejado; o último é introduzido no animal e expresso nas células infectadas. O vírus que carrega o gene do antígeno desejado é chamado de vetor.
Vacinas com deleções de genes
Um vírus virulento é tornado menos virulento pela deleção de genes ou pela substituição de regiões-chave nos genes com outro material genético. Várias vacinas recombinantes estão sendo usadas, incluindo a proteína do vírus da hepatite B expressa em levedura; proteína do vírus da raiva expressa no vírus vaccínia; proteínas F e HÁ do vírus da cinomose inseridos no genoma do poxvírus do canário.
Vacinas anti-idiotípicas: Vacinas anti-idiotípicas são produzidas em duas etapas. Inicialmente, o antígeno é introduzido num organismo para induzir a resposta imunológica. Esses anticorpos são então utilizados para imunizar um segundo animal, contra o qual produz resposta imune. Alguns desses anticorpos possuem as características do antígeno original. Esses anticorpos são chamados de anti-idiotipícos. Até o presente, vacinas anti-idiotípicas têm sido apenas testadas experimentalmente.
Vacinas de DNA: Nesta estratégia, o gene viral (ou genes virais) do antígeno protéico é introduzido no indivíduo por um plasmídeo, estimulando uma resposta especifica e protetora de anticorpos. Até o presente esse tipo e vacina tem sido utilizado experimentalmente. Em esforços para se obter uma vacina efetiva para prevenir uma pandemia potencial de influenza, a estratégia de vacina de DNA está sendo investigada. A sua eficácia em induzir uma resposta imunológica apropriada em humanos deve ainda ser estabelecida. No entanto, uma vacina de DNA já foi licenciada nos Estados Unidos para a prevenção da infecção pelo vírus do Nilo Ocidental em eqüinos.
Vacinas com marcadores antigênicos: Essas vacinas únicas são defectivas em uma proteína ou possuem uma proteína a mais do que não está presente no vírus original. Dessa forma, a proteína a menos ou a mais pode servir de marcador para o vírus vacinal. Isto permite para os testes diagnósticos a diferenciação sorológica entre animais vacinados e animais infectados. Os testes sorológicos diagnósticos detectam anticorpos contra o vírus de campo, mas não contra o vírus vacinal alterado. Os métodos utilizados para criar vacinas de marcadores são a deleção de genes (falta de um peptídeo) ou a produção de vacinas de subunidade (peptídeo novo). Vacinas diferenciais estão comercialmente disponíveis para o vírus da pseudo-raiva (gene deletado) e herpesvírus bovino tipo 1 (gene deletado) e outras estão atualmente sendo produzidas ou em testes para outras doenças.
Vacinação in ovo
Esse tipo de vacinação é utilizado para a prevenção da doença de Marek. Ovos embrionados são inoculados com o uso de um aparelho automático aos 18 dias de incubação. Esse procedimento, que é seguro e eficaz, também é utilizado para vacinar contra a bronquite infecciosa e bursite infeciosa.
Em geral, vacinas eficazes são disponíveis para os vírus que possuem um ou poucos tipos antigênicos e que podem ser obtidos em grande quantidade para a produção de vacinas. Curiosamente, é devido à grande variabilidade antigênica do vírus que a composição da vacina contra a influenza humana necessita ser regularmente (anualmente) alterada, de acordo com as cepas circulantes.
Imunização passiva
Imunização passiva refere-se à transferência de anticorpos para um animal não imune. As imunoglobulinas presentes no soro imune contêm anticorpos neutralizantes que previnem a ligação do vírus às células susceptíveis. Imunidade passiva natural inclui o recebimento de anticorpos maternos via placenta (IgG), colostro (IgG), ou âmnio da gema do ovo (IgY). O recebimento de quantidades insuficientes de anticorpos maternos pode resultar em morbilidade e mortalidade altas por várias doenças víricas de animais jovens.
Na prática clínica, as imunoglobulinas são geralmente administradas antes da exposição ou durante o período de incubação para alterar o curso da infecção. Anti-soro (produzido em animais doadores) protege por um período curto de tempo e possui uso limitado na prevenção de doenças víricas. Anti-soro tem sido utilizado para prevenir a cinomose canina, panleucopenia felina e doença do Nilo Ocidental em eqüinos. Em algumas criações de eqüinos e bovinos, armazenagem de colostro e posterior administração a neonatos é utilizado para aumentar a sua imunidade.
Imunidade de rebanho
Esse fenômeno ocorre quando uma proporção suficientemente grande de uma população ("rebanho") foi imunizada e portanto é imune a um determinado vírus. Um indivíduo que eventualmente não esteja imune contra o agente fica protegido, pois o restante do rebanho é incapaz de transmitir o vírus. Para ser efetiva, a vacina em questão deve prevenir a doença causada pelo vírus e a sua transmissão. Um efeito semelhante podem ser visto em doenças naturais, se a maioria da população, recupera-se da doença e fica imune por longo tempo, alguns poucos animais que não tenham sido infectados ficam protegidos pela imunidade de rebanho desde que não haja reservatórios animais no rebanho.
Drogas antivirais
Drogas antivirais possuem uso muito restrito em veterinária. No entanto, é provável que algumas drogas que são efetivas contra vírus humanos possam ser também efetivas contra vírus homólogos de animais.
Essas drogas podem ser classificadas em duas categorias principais, de acordo com o seu mecanismo de ação. Essas são as drogas análogas de nucleosídeos e outras não-análogas de nucleosídeos discutidas abaixo.
Em 2006, o CDC relatou que uma cepa do vírus da influenza humana tipo A desenvolveu resistência a duas drogas anti-virais comumente utilizadas, rimantadina e amantadina. A cepa H3N2, predominante na estação da gripe, anteriormente rotinairamente tratada com essas drogas, havia desenvolvido resistência. Essa informação indica a necessidade do desenvolvimento de drogas antivirais adicionais e possivelmente a necessidade do uso de um cocktail de drogas para o tratamento da influenza.
Nucleosídeos inibidores
Várias drogas antivirais comerciais são análogos de bases/nucleosídeos, que interferem com a ação das polimerase de ácido nucléico virais. Os mais comuns são: acicloguanosina (aciclovir), dihidroxipropoxi-metilguanina (ganciclovir), adenina-arabinosida (vidarabine) e azidotimidina (zidovudine). Veja a Tabela 6.2 para uma lista de alguns nucleosídeos inibidores e os vírus contra os quais eles são utilizados.
As drogas antivirais não possuem amplo uso em medicina veterinária. O aciclovir é eficaz contra herpesvírus e têm sido utilizado no tratamento de infecção ocular por herpesvírus em gatos. Essa droga também tem sido utilizada para tratar preventivamente pássaros psitacídeos caros que tenham sido expostos ao herpesvírus.
Tabela 6.2. Propriedades de alguns nucleosídeos inibidores | ||
Nucleosídeo inibidor | Tipo de análogo | Vírus-alvo |
Aciclovir | Análogo da guanosina | Vírus do herpes simplex Vírus da varicella zoster |
Ganciclovir | Análogo da guanosina | Citomegalovírus |
Cidofovir | Análogo da citosina | Citomegalovírus Papilomavírus humano |
Vidarabine | Adenina com arabinose | Os herpesvírus |
Iododeoxiuridina | Timidina; iodo no lugar do grupo metil | Vírus do herpes simplex |
Trifluorotimidina | Análogo da timidina; 3 átomos de flúor no local de 3 átomos de hidrogênio | Vírus do herpes simplex |
Azidotimidina | Timidina; grupo azida no lugar da 3’OH da ribose | Vírus da imunodeficiência humana |
Dideoxiinosina | Inosina sem o grupo 3’OH | Vírus da imunodeficiência humana |
Dideoxicitidina | Citosina sem o grupo 3’OH | Vírus da imunodeficiência humana |
Stavudina | Timidina | Vírus da imunodeficiência humana |
Lamivudina | Citosina | Vírus da imunodeficiência humana Vírus da hepatite B |
Abacavir | Análogo da guanosina | Vírus da imunodeficiência humana |
Tenofovir | Análogo da adenosina monofosfato | Vírus da imunodeficiência humana |
Ribavirina | Análogo do precursor da guanina | Vírus respiratório sincicial Vírus da influenza B |
Inibidores não-nucleosídeos
Interferons e drogas antivirais têm sido utilizados para o tratamento de algumas infecções virais específicas. Os interferons foram discutidos no capítulo 5. Possuem função antiviral importante, pois aparecem cedo na infecção e desempenham um papel importante na recuperação. O mecanismo de ação é a inibição da síntese de proteínas virais.
O tratamento de animais com IFNs exógenosnão é praticado amplamente pela falta de IFNs espécie-específicos. Embora os IFNs não sejam necessariamente hospedeiro espécie-específicos, a sua ação depende de interações com receptores específicos nas superfície celular. O IFN-alfa humano, disponível no comércio como de DNA recombinante, possui alguma atividade cruzada com outras espécies e tem sido utilizado para tratar oralmente gatos infectados com o vírus da leucemia felina.
- Além dos IFNs, outras drogas que inibem a tradução de RNAm virais são a fomiversina e methisazona. A fomiversina (Vitravene) é uma molécula de DNA antisense que bloqueia a replicação do citomegalovírus. A methisazona (N-metil-beta-tiosemicarbazone) é específica para RNAm dos poxvírus.
- A amantadina (Symmetrel) e rimantadina (Flumadine) interferem com a penetração e/ou desnudamento de alguns vírus envelopados, mas é eficaz apenas contra o vírus da influenza A em humanos. Essas drogas não são comumente utilizados nos EUA.
- Saquinavir (Invirase), indinavir (Crixivan), ritonavir (Norvir) e nelfinavir (Viracept) são inibidores de proteases virais. Elas atuam ligando-se no sítio ativo ddas proteases, impedindo a enzima de clivar outras proteínas. Essas droguas são freqüentemente utilizadas como parte do cocktail de droguas no tratamento do HIV em humanos.
- Zanamivir (Relenza) e oseltamivir (Tamiflu) inibem a liberação do vírus das células hospedeiras. São específicos para a proteína neuraminidase do vírus da influenza; impedem a liberação do vírus e portanto limitam a disseminação do vírus.
Glossário
Adjuvantes:
São substâncias ou formulações quíimicas utilizadas para aumentar a resposta imune contra vacinas inativadas. Atuam pela retenção/deposição do imunógeno no local da inoculação, retardando a sua eliminação (efeito depot) e conseqüentemente retardando a sua liberação; o tempo de estimulação antigênica é prolongado e conseqüentemente aumentado. Alguns adjuvantes podem também estimular macrófagos, linfócitos e outras células envolvidas na resposta imunológica. Sais de metais, como aqueles de alumínio, emulsões de óleo (adjuvante de Freund) e vesículas lipídicas sintéticas (lipossomas) são também usados como adjuvantes.
Neuraminidase:
Glicoproteína presente como projeção na superfície externa do envelope dos vírus da influenza. Cliva um inibidor da proteína hemaglutinina do vírus da influenza.
Get access to all handy features included in the IVIS website
- Get unlimited access to books, proceedings and journals.
- Get access to a global catalogue of meetings, on-site and online courses, webinars and educational videos.
- Bookmark your favorite articles in My Library for future reading.
- Save future meetings and courses in My Calendar and My e-Learning.
- Ask authors questions and read what others have to say.
About
How to reference this publication (Harvard system)?
Affiliation of the authors at the time of publication
1Department of Biology, Concord University, Athens, West Virginia, USA.2Virginia-Maryland Regional College of Veterinary Medicine, Virginia Tech, Blacksburg, Virginia, USA.
Comments (0)
Ask the author
0 comments