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Circoviridae
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Tabela de Conteúdos
Características Virais
Classificação
Circovírus
Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos
Doença do Bico e Penas dos Psitacídeos (PBFD)
Gyrovírus
Anemia das Galinhas
Glossário
Esta é uma família recentemente estabelecida de vírus DNA, muito pequenos, não-envelopados, que contém três espécies de vírus de importância veterinária.
Características Virais
- Vírus icosaédricos muito pequenos (17 - 22 nm de diâmetro), não envelopados com genoma de uma fita simples de DNA circular. O genoma codifica uma única proteína do capsídio. Veja ilustração do capsídio, Fig. 8-1.
- A replicação ocorre no núcleo de células em divisão e é similar aos parvovírus.
- Considera-se que a fita simples de DNA circular dos circovírus seja replicado por um mecanismo de círculo rolante.
- No núcleo da célula, o DNAss (sentido negativo ou ambisentido) é usado como um molde para a formação de DNAds pelas enzimas de reparo do hospedeiro. O DNAds é então usado como um molde para a produção de RNAm (para tradução de proteínas) e para cópias do genoma dos virions da progênie. Esses produtos são automontados em virions completos da progênie.
- Os circovírus são muito estáveis no ambiente e são resistentes a alguns desinfetantes, incluindo detergentes.
Figura 8-1. Ilustração de um capsídeo de um circovírus (17 - 22 nm). From The ViralZone in the ExPASy Bioinformatics Resource Portal.
Classificação
Com base em estudos genéticos, a família possui dois gêneros. O Gyrovirus também difere do Circovirus no ciclo de replicação e com os virions sendo maiores. Eles são representados com suas espécies como segue:
- Circovirus
- circovírus suíno tipo 1
- circovírus suíno tipo 2
- vírus da doença do bico e pena
- Gyrovirus
- vírus da anemia das galinhas
Circovirus
Como acima mencionado, há dois circovírus suínos:
Circovírus suíno 1 (PCV 1) ocorre amplamente em suínos na Europa e América do Norte; produz infecções não-clínicas.
Circovírus suíno 2 (PCV 2) é a causa da síndrome definhante multissistêmica pós-desmame (PMWS), que será discutida abaixo.
Há aproximadamente 80% de homologia de nucleotídeos entre PCV 1 e PCV 2.
O circovírus suíno 2 é antigenicamente distinto do PCV 1.
Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos (PMWS)
Causa
Circovírus suíno 2 (PCV 2). A visão atual é de que o circovírus suíno 2 (PCV 2) é necessário, porém não auto-suficiente para causar a PMWS. Como mencionado abaixo, outros fatores contribuem para a doença clínica.
Ocorrência
A síndrome multissistêmica do definhamento dos suínos é uma doença com distribuição mundial, de ocorrência freqüente em suínos com aproximadamente seis semanas de idade. A doença ocorre como resultado de vários fatores estressantes ou infecção simultânea com outros agentes, incluindo o parvovírus suíno ou o vírus da síndrome respiratória e reprodutiva suína.
Transmissão
Dissemina-se horizontalmente e infecções transplacentárias ocorrem e podem levar ao aborto, neonatos fracos e fetos mumificados.
Patogênese
Após a infecção inicial, há viremia com disseminação para vários sistemas orgânicos, onde as lesões são produzidas.
Aspectos Clínicos e Patológicos
Perda de peso, perda da condição corporal, pelagem áspera, diarréia, debilidade, icterícia, linfadenopatia (ambos os linfócitos T e B) e dispnéia são características.
Há inflamação granulomatosa em vários sistemas orgânicos, que podem incluir pulmão, rim, fígado, linfonodos, baço, tonsila, timo e placas de Peyer. Grandes corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos basofílicos múltiplos são freqüentemente vistos nos macrófagos e células gigantes multinucleadas.
A taxa de mortalidade pode alcançar 10% em surtos.
Diagnóstico
- Material para diagnóstico: preferencialmente um suíno inteiro; pulmões, fígado e rim.
- Um diagnóstico preliminar é baseado na suscetibilidade etária, sinais clínicos e lesões.
- O diagnóstico definitivo é realizado através da coloração do vírus com anticorpo fluorescente em tecidos infectados.
- Imunofluorescência e ELISA são utilizados para detectar anticorpos, embora apenas a presença do anticorpo específico não seja considerada diagnóstico.
- Embora o vírus possa ser cultivado em células, o isolamento viral geralmente não é factível para laboratórios de diagnóstico. Muitas células suínas usadas para o isolamento viral são contaminadas com PCV, o que pode levar a um diagnóstico incorreto.
Prevenção
- Uma solução aquosa de hipoclorito de sódio é efetiva para a desinfecção de instalações. O vírus é resistente a detergentes.
- Remoção de animais afetados.
- Uma vacina com circovírus tipo 2 inativado está disponível para auxiliar na prevenção da PMWS. Ela é administrada a leitões com quatro semanas de idade e mais velhos.
Doença do Bico e Penas dos Psitacídeos
Causa
Vírus da doença do bico e penas (Circoviridae).
Ocorrência
A doença do bico e pena de psitacídeos (PBFD) afeta muitas espécies de psitacídeos pelo mundo inteiro. As cacatuas são particularmente suscetíveis.
Transmissão
A propagação do vírus ocorre por contato direto e indireto. A infecção ocorre principalmente pelas vias alimentar e respiratória.
Aspectos Clínicos e Patológicos
A doença é vista em ambas as formas: crônica e fatal aguda. O vírus infecta especificamente as células do sistema imune e aquelas células que produzem penas e bico.
Os sinais cardeais da doença crônica envolvem o bico e as penas. As deformidades do bico são caracterizadas por necrose palatina e bicos alongados e facilmente fraturáveis. O empenamento anormal é progressivo, tornando-se mais evidente a cada muda, e geralmente ocorre em uma forma simétrica, com penas normais sendo substituídas por penas distróficas que param de crescer logo após a emersão do folículo.
O sistema imune é suprimido e infecções bacterianas secundárias são comuns.
Uma forma aguda de PBFD ocorre na qual lesões de bico e pena podem não ser evidentes. Esta forma é vista mais freqüentemente em aves jovens e é caracterizada clinicamente por letargia, anorexia e diarréia. As aves afetadas freqüentemente morrem.
Diagnóstico
- Material para diagnóstico: aves inteiras e penas infectadas.
- O diagnóstico é geralmente baseado nos sinais clínicos e no exame histopatológico dos tecidos afetados.
- Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos e intranucleares são comumente encontrados em penas, bico e Bursa de Fabricius.
- Testes comerciais que utilizam PCR detectam ácido nucléico viral da PBFD em aves doentes e assintomáticas. Esse é o melhor método disponível para detectar a presença do vírus PBFD no sangue de aves quando lesões de bico ou pena não são aparentes.
- O vírus não tem sido propagado com sucesso em ovos embrionados ou cultivos celulares.
Prevenção
- Não há vacina atualmente disponível.
- A prevenção é mais bem realizada através de boas práticas de manejo. Observe que as partículas virais podem permanecer viáveis por meses, durante longo tempo após a ave afetada ter saído.
- Novas aquisições aos aviários devem apenas ser feitas de fornecedores idôneos.
- É aconselhável manter em quarentena e testar aves para o vírus PBFD antes de introduzi-las a outros psitacídeos.
Gyrovírus
Infecção pelo Vírus da Anemia das Galinhas
Causa
Vírus da anemia das galinhas (Gyrovírus).
Ocorrência
Uma infecção comum de galinhas, difundida mundialmente, particularmente em criações comerciais de frangos e matrizes. O vírus pode infectar galinhas de todas as idades.
As infecções são mais sérias quando há infecção concomitante com o vírus da doença infecciosa da bursa, adenovírus aviário ou vírus da reticuloendoteliose.
Transmissão
Propagação direta e indireta pelas vias oral-fecal e respiratória; também, verticalmente, via ovo e via sêmen de galos infectados. Galinhas de postura assim infectadas tornam-se virêmicas por um período de 1 - 3 semanas. Pintainhos eclodidos de ovos infectados são virêmicos e assim uma fonte de infecção.
Patogênese
A viremia que se desenvolve em pintainhos de um dia infectados leva à infecção de muitos órgãos e especificamente células T no córtex tímico e bursa, e hemocitoblastos na medula óssea.
Aspectos Clínicos e Patológicos
Doença evidente é vista apenas em pintos jovens nas primeiras 2 - 3 semanas de vida. O vírus está presente em muitos órgãos e fezes.
Depois segue imunossupressão e anemia aplástica com atrofia do tecido linfóide.
Os sinais clínicos iniciam com aproximadamente duas semanas de idade e incluem anemia (palidez), diarréia, anorexia, depressão e perda de peso.
A taxa de mortalidade é geralmente em torno de 10%, mas pode ser tão alta quanto 50% se houver infecção dupla.
Anticorpos maternos evitam o desenvolvimento de sinais clínicos em pintainhos.
Lesões de necropsia freqüentemente observadas são hemorragias subcutâneas e musculares, órgãos pálidos, uma aparência gordurosa anormal da medula óssea e atrofia do timo. Lesões microscópicas consistentes são encontradas na medula óssea, onde eritrócitos e outras células são substituídos por células gordurosas e no timo, onde ocorre depleção de linfócitos.
Diagnóstico
- Material para diagnóstico: ave inteira, soro.
- Sinais clínicos, lesões e anemia aplástica sugerem infecção pelo vírus da anemia das galinhas.
- O vírus pode ser cultivado em células, mas o isolamento geralmente não é exeqüível.
- O diagnóstico definitivo depende da detecção do DNA viral no timo ou bursa por PCR, hibridização dot-blot ou hibridização in situ.
- Anticorpos séricos podem ser detectados por procedimentos convencionais, tais como ELISA.
- Kits de ELISA estão disponíveis e são usados para identificar e eliminar galinhas positivas antes da postura.
Prevenção
- É difícil manter grupos de aves de postura livres da infecção.
- Um procedimento usado consiste em expor deliberadamente as poedeiras, antes de iniciar a postura, a homogenados de tecido infectado ou cama de plantéis positivos.
- As perdas são diminuídas se os plantéis são mantidos livres de outros vírus imunossupressores.
- Antibióticos podem ser usados para controlar infecções bacterianas secundárias.
- Vacinas vivas são administradas por injeção ou na água de bebida a plantéis de reprodução anticorpo-negativos antes do início da produção de ovos.
Glossário
Anemia Aplástica:
uma anemia em que a medula óssea falha em produzir números suficientes de elementos sangüíneos.
Hibridização (Dot-blot):
Um procedimento diagnóstico em que o material a ser examinado é colocado diretamente em uma membrana (freqüentemente de nitrocelulose) e então hibridizado com sondas de referência preparadas a partir de DNA vírus-específico. As sondas são marcadas (quimicamente ou radioativamente) a um sinal é detectado onde a hibridização ocorre.
Distrófico:
Mau desenvolvimento causado por ou relacionado à nutrição inadequada.
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About
How to reference this publication (Harvard system)?
Affiliation of the authors at the time of publication
1Virginia-Maryland Regional College of Veterinary Medicine, Virginia Tech, Blacksburg, Virginia, USA.2Department of Biology, Concord University, Athens, West Virginia, USA.
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