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  4. Características gerais, estrutura e taxonomia viral
Concise Review of Veterinary Virology - Carter G.R.
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Características gerais, estrutura e taxonomia viral

Author(s):
Wise D.J. and
Carter G.R.
In: Concise Review of Veterinary Virology by Carter G.R. et al.
Translated by:
Flores E.F.
Updated:
DEC 06, 2004
Languages:
  • EN
  • ES
  • PT
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    Índice

    • Generalidades
    • Estrutura viral
    • Taxonomia viral
    • Glossário

    Generalidades

    • Os vírus são os menores e mais simples microorganismos que existem.
    • São muito menores que células eucariotas e procariotas.
    • Ao contrário destas, possuem uma estrutura simples e estática.
    • Não possuem metabolismo próprio.
    • Dependem da maquinaria celular para a sua replicação (parasitas intracelulares obrigatórios).
    • Possuem DNA ou RNA como genoma, mas não possuem ribossomas e outros fatores necessário para a produção de proteínas. Por isso necessitam das funções e do metabolismo celular para produzir suas proteínas e se multiplicar.
    • O genoma viral, ácido ribonucléico (RNA) ou deoxiribonucléico (DNA), codifica as informações mínimas para: 1. Assegurar a sua replicação; 2. Empacotar o seu genoma e 3. Subverter funções celulares em seu benefício.
    • Alguns vírus infectam células procariotas (bacteriófagos); outros infectam células eucariotas.
    • Alguns vírus destroem as células infectadas, produzindo enfermidades; outros persistem em estado latente ou persistente na célula; e outros podem causar transformação tumoral nas células infectadas.

    Estrutura viral

    Os vírus são compostos, pelo menos, do genoma de ácido nucléico RNA ou DNA e uma cobertura de proteínas. Muitos vírus possuem uma membrana externa adicional denominada envelope.

    • A cobertura protéica ou capsídeo de um vírion (virus completo ou partícula vírica) é composta de cópias múltiplas de uma ou mais tipos de proteínas. Essas proteínas se associam entre si, formando unidades estruturais denominadas capsômeros.
    • O conjunto do genoma mais o capsídeo de um vírion é denominado de nucleocapsídeo.
    • Os vírus mais simples não possuem envelope e possuem RNA ou DNA de cadeia simples (Fig. 1.1).
    • Os vírus envelopados contêm uma membrana externa que recobre o nucleocapsídeo (Fig.1.2). Essa membrana externa (ou envelope) é derivada de membranas da célula hospedeira (nuclear, do aparelho de Golgi, do retículo endoplasmático ou membrana plasmática). Assim como essas membranas, o envelope é constituído de uma membrana lipídica dupla com proteínas nela inseridas. As proteínas do envelope viral são codificadas pelo seu genoma.
    • Alguns virus, como os bacteriófagos, possuem caudas protéicas complexas que são necessárias para a ancoragem e introdução do genoma viral na célula hospedeira.

    Vírion sem envelope, com capsídeo icosaédrico. O ácido nucléico localiza-se no interior do capsídeo. Ilustração cortesia de A. Wayne Roberts.
    Figura 1-1. Vírion sem envelope, com capsídeo icosaédrico. O ácido nucléico localiza-se no interior do capsídeo. Ilustração cortesia de A. Wayne Roberts.

    Virión envuelto con cápside helicoidal. El ácido nucleico se localiza en el interior del virión como indica la línea punteada en forma de espiral. Las líneas en la superficie exterior de la envoltura representan espículas glicoprotéicas. Ilustración cortesía de A. Wayne Roberts.
    Figura 1-2. Vírion envelopado, com capsídeo helicoidal. O ácido nucléico localiza-se no interior do vírion, como indica a linha pontilhada em forma de espiral. As linhas na superfícia extarna do envelope representam espículas glicoprotéicas. Ilustração cortesia de A. Wayne Roberts.

    O genoma viral

    O genoma dos vírus é constituído de DNA ou RNA. Nenhum vírus contêm DNA e RNA simultaneamente. O DNA pode ser de fita simples (parvovirus e circovirus), fita dupla (poliomavirus, adenovirus, herpesvirus) ou fita dupla parcial (hepadnavirus). O genoma DNA pode ter as suas extremidades covalentemente ligadas entre si (genoma circular – poliomavirus e circovirus) ou possuir as extremidades livres (linear – adenovirus, herpesvirus, parvovirus). O genoma dos poxvirus é dsDNA de fita dupla linear e possui as extremidades ligadas entre si.

    Todos os genomas virais de RNA são lineares. A maioria deles é RNA de fita simples, poucos possuem RNA de fita dupla (reovirus, birnavirus). A maioria dos genomas RNA possui um único segmento (monopartite), enquanto alguns possuem o genoma dividido em dois segmentos (arenavirus), três (bunyavirus), 7 ou 8 (otomyxovirus) ou 10 segmentos (reovirus). Os genomas RNA de fita simples podem ser classificados em:

    • RNA de sentido positivo (RNA +) – se o RNA genômico serve de RNA mensageiro e é traduzido pelos ribossomas da célula hospedeira.
    • RNA de sentido negativo (RNA -) – se o RNA genômico é complementar ao RNA que é traduzido, e por isso não pode ser traduzido diretamente pelos ribossomas.
    • Nos arenavirus e bonyavirus, um segmento do RNA genômico (sentido negativo) é transcrito e origina cópias de RNA de sentido positivo (que funcionam como RNA mensageiro). No entanto, cópias destes RNAs (que seriam de sentido negativo) também servem de mensageiros e são traduzidas. Essa estratégia é denominada de ambissense.

    O genoma dos vírus pode codificar desde poucas proteínas diferentes (Polyomavirus, 6 a 7 genes, 5000 nucleotídeos de extensão) até mais de 70 - 100 produtos gênicos (herpesvirus, 60 a 120 genes, 120.000 a 220.000 pares de bases de extensão).

    Em geral, o genoma dos vírus RNA são menores, atingindo uma extensão máxima de pouco mais de 30.000 nucleotídeos (Coronavirus). Uma hipótese para explicar isto seria a de que as polimerases virais de RNA tendem a cometer mais erros do que as polimerases de DNA no processo de replicação do genoma. Assim, a fidelidade de replicação poderia limitar o tamanho do genoma. Ao contrário, os genomas de vírus DNA podem atingir mais de 300.000 pares de bases, como se observa em alguns herpesvirus.

    O capsídeo

    A função do capsídeo é empacotar e proteger o genoma viral durante a sua transferência entre células e hospedeiros. O capsídeo pode ser formado por cópias múltiplas de uma mesma proteína ou por uma associação de várias proteínas diferentes. Os capsídeos construídos por cópias de uma única proteína representam um exemplo de economia genética, pois apenas um gene pode codificar os produtos necessários para construir o capsídeo e recobrir completamente o genoma.

    • O capsídeo de um vírus pode possuir várias formas geométricas que são características de cada família viral. Essas incluem:
    • Capsídeo icosaédrico sem envelope (picornavirus, polyomavirus); ou envelopado (herpesvirus). Essa forma geométrica possui várias faces triangulares e ângulos (Fig. 1.1.); o número de faces e ângulos pode variar de acordo com o número e tipo de associação entre as proteínas estruturais constituintes.
    • Capsídeo helicoidal, sem envelope (virus do mosaico do tabaco) ou envelopado (rabdovirus, paramyxovirus), (Fig. 1.1 e Fig. 1.2.).
    • Os vírus variam de tamanho, desde os circovirus com 17 - 22 nm de diâmetro, até os poxvirus, que podem atingir os 300 nm. Esses vírus possuem uma forma ovóide e são suficientemente grandes para serem visíveis sob microscopia ótica, ao contrário dos demais cuja visualização requer microscopia eletrônica.
    • Várias técnicas têm sido utilizadas para a visualização dos virus. A cristalografia de raios X é utilizada para determinar a estrutura física, assim como as dimensões e morfologia das proteínas e estruturas componentes da partícula vírica. As informações obtidas pelo uso dessa técnica são utilizadas para contruir um modelo da estrutura da partícula viral. A microscopia eletrônica é utilizada para determinar-se a morfologia dos vírus e também com fins diagnósticos para a detecção de vírus em amostras clínicas. No capítulo 2 são descritos com detalhes os métodos utilizados para a visualização de virus.

    Cinco formas estruturais básicas

    De acordo com a sua morfologia, existem cinco tipos básicos de estrutura de partículas víricas, citadas a seguir com exemplos:

    • Icosaédrico sem envelope – adenovirus e picornavirus.
    • Helicoidal sem envelope – vírus do mosaico do tabaco; não se conhece vírus humanos ou animais com essa estrutura.
    • Icosaédrico com envelope – togavirus e flavivirus.
    • Helicoidal com envelope – rabdovirus e paramyxovirus.
    • Complexos – bacteriófagos e poxvirus.

    Envelope

    O envelope viral, presente em vírus de algumas famílias, origina-se de membranas da célula hospedeira através de brotamento, que ocorre durante o egresso de vírions maduros da célula hospedeira. Essa membrana freqüentemente é derivada de uma região da membrana plasmática, mas pode originar-se também das membranas do aparelho de Golgi, do retículo endoplasmático ou da membrana nuclear, dependendo do vírus e do compartimento celular onde ocorre a replicação. Independentemente de sua origem, o envelope é composto de uma camada dupla de lipídios – de origem celular – com proteínas associadas. As proteínas do envelope são codificadas pelo vírus e constituem-se em sua maioria de glicoproteínas. O número de proteínas do envelope pode variar de uma até mais de dez, dependendo do virus. As glicoproteínas do envelope desempenham várias funções, incluindo a ancoragem inicial do vírion na célula, penetração, fusão e disseminação do vírus entre células. A ancoragem inicial do vírion na superfície da célula requer que o envelope esteja intacto e que as glicoproteínas estejam em sua conformação natural. Algumas drogas antivirais são dirigidas contra as proteínas do envelope e podem reduzir a capacidade dos vírus de se ligarem na célula e iniciarem a infecção, reduzindo assim a sua infectividade.

    O processo de brotamento e a conseqüente aquisição do envelope por vírions recém-formados pode ou não resultar na destruição da célula infectada. A liberação de um número muito grande de vírus simultaneamente pode comprometer a integridade celular e resultar na morte da célula. Muitas vezes, a liberação da progênie viral é lenta e resulta em excreção viral contínua e infecção crônica ou persistente. Ao contrário dos vírus sem envelope, cuja liberação é quase sempre acompanhada de morte celular, o egresso de vírus envelopados é muitas vezes compatível com a sobrevivência da célula hospedeira. Portanto, o processo de brotamento representa um mecanismo de liberação de progênie viral sem induzir morte celular.

    Proteínas virais

    O genoma dos vírus codifica dois tipos de produtos: as proteínas estruturais e as não-estruturais. As proteínas estruturais são aqueles que fazem parte da estrutura física da partícula vírica (capsídeo, envelope), enquanto as proteínas não-estruturais são produzidas dentro da célula infectada e desempenham diferentes funções na replicação viral. O número de proteínas codificadas pelos vírus varia amplamente, desde poucas até centenas.

    As proteínas estruturais incluem aquelas que fazem parte do capsídeo e associam-se e empacotam o genoma viral. Em alguns vírus envelopados, existe uma camada protéica denominada tegumento entre o capsídeo e o envelope. As proteínas que compõe o tegumento também são estruturais. As proteínas da superfície do capsídeo e do envelope são ligantes, que interagem com receptores na superfície da célula hospedeira. Algumas dessas proteínas (as glicoproteínas) são processadas no lúmen do retículo endoplasmático, onde resíduos de açúcar (oligossacarídeos) são incorporados à cadeia polipeptítica. Essas proteínas são enviadas ao aparelho de Golgi, a vesículas secretoras e finalmente se fusionam com a membrana plasmática, podendo estar presentes na superfície da célula infectada. As glicoproteínas do envelope desempenham papel importante nas interações entre os vírions e as células (ligação, penetração, fusão, disseminação entre células) e são alvos importantes para anticorpos neutralizantes produzidos pelo hospedeiro.

    As proteínas estruturais são principalmente enzimas, como aquelas envolvidas no processo de transcrição do genoma, replicação e processamento de proteínas. Um exemplo de proteína não-estrutural é a transcriptase reversa dos retrovirus, que produz cópias de DNA a partir de um molde RNA para serem incorporadas ao genoma da célula hospedeira. Alguns vírus codificam várias proteínas não-estruturais que desempenham papéis acessórios na regulação da expressão gênica celular e viral, regulação das várias etapas do ciclo replicativo do virus, neutralização dos mecanismos de defesa do hospedeiro, transformação celular, entre outras.

    Outros componentes dos vírions

    Lipídios

    Os lipídios presentes nas partículas víricas envelopadas são derivadas das membranas celulares. São, em sua maioria fosfolipídios (50 - 60%) e o restante é colesterol. O envelope dos vírus contém lipídios derivados das membranas celulares e proteínas codificadas pelo virus, as vezes formando projeções (espículas). A composição lipídica total dos vírus envelopados representa aproximadamente 25 a 30% do seu peso seco. O restante é formado pelo genoma e parte protéica.

    Carbohidratos

    Os carbohidratos estão presentes essencialmente na forma de oligossacarídeos nas glicoproteínas, glicolipídios e mucopolissacarídeos. A composição de carbohidratos corresponde aproximadamente àquela da célula hospedeira. No entanto, as glicoproteínas freqüentemente contêm uma ligação glicosídica N- ou O-. Os carbohidratos encontram-se principalmente no envelope. Alguns vírus complexos contêm glicoproteínas internas ou proteínas glicosiladas também no capsídeo.

    Taxonomia Viral

    Os vírus constituem um grupo numeroso e heterogêneo. São classificados em categorias hierárquicas baseadas em várias características. A classificação é dinâmica, já que novos vírus estão sendo continuamente descobertos; e novas informações se acumulam sobre os vírus já conhecidos. A classificação e nomenclatura utilizados neste texto estava atualizada até a sua submissão. As alterações mais recentes podem ser verificadas em informativos periódicos do Comitê Internacional para Taxonomia Viral (ICTV). (Disponível em amazon.com).

    O esquema básico de classificação hierárquica é: Ordem - Família - Subfamília - Espécie - Cepa / Tipo. Determinadas características virais definem cada uma dessas categorias taxonômicas. As Ordens possuem o sufixo –virales; as famílias possuem o sufixo –viridae; e os gêneros e espécies –virus. Uma espécie de vírus é representada por uma linhagem replicativa que ocupa um nicho ecológico, por exemplo uma enfermidade particular.

    Os vírus são classificados em famílias com base em muitas características. Uma característica básica é o tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA) e a morfologia, ou seja, o tamanho e forma do vírion, assim como a presença ou não do envelope. O espectro de hospedeiros e as propriedades imunológicas (sorotipos) também são utilizados. Propriedades físico-químicas como massa molecular, densidade, inativação térmica, estabilidade ao pH e sensibilidade a solventes também são utilizados na classificação viral.

    Alguns aspectos importantes na taxonomia atual são o tipo de ácido nucléico, se o genoma possui cadeia dupla ou simples, a organização dos genes no genoma e a presença de determinados genes. Essas características são utilizadas para classificar-se os vírus em ordens ou famílias. Por exemplo, a ordem Mononegavirales está composta pelos vírus que possuem o genoma RNA de fita simples, polaridade negativa. Finalmente, a classificação se baseia nas macromoléculas produzidas (proteínas estruturais e enzimas), propriedades antigênicas e propriedades biológicas (infectividade, capacidade hemaglutinante, etc.).

    As várias famílias são ordenadas no sumário de acordo com as diversas características de seu ácido nucléico. Neste livro, as famílias são apresentadas utiizando a mesma ordem apresentada na tabela a seguir.

    A tabela 1.1 apresenta informações básicas sobre cada uma das principais categorias taxonômicas virais.

    Tabela 1.1. Classificação e Características Básicas de Vírus de Vertebrados

    virus DNA de cadeia simples

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Circoviridae

    Icosaédrica; 17-25

     

    Circovirus

    virus da doença do bico e das penas

    Gyrovirus

    Anemia infecciosa das galinhas

    Parvoviridae

    Icosaédrica; 18-26

    Parvovirinae

    Parvovirus

    Parvovirus canino e felino

    Erythrovirus

    virus B19

    Dependovirus

    virus 2 adeno-associado

    virus ADMV-like

    vírus da doença aleutian de martas

    virus BPV-like

    Parvovirus bovino

    Virus DNA de cadeia dupla

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Poxviridae

    Complexa;

    140-260

    a

    220-450

    Cordopoxvirinae

    Orthopoxvirus

    virus da vacina da varíola

    Parapoxvirus

    Orf virus

    Avipoxvirus

    virus da varíola aviária

    Capripoxvirus

    virus da varíola ovina

    Leporipoxvirus

    virus do mixoma

    Suidpoxvirus

    virus da varíola suína

    Molluscipoxvirus

    virus do molusco contagioso

    Yatapoxvirus

    virus tumoral dos macacos de Yaba

    Herpesviridae

    Icosaédrica; 120-200

    Alfaherpesvirinae

    Simplexvirus

    virus do herpes simplex 1

    Varicellovirus

    virus da varicela zoster

    Marek’s disease-like virus

    Herpesvirus galideo 2

    Laringo-traqueíte virus

    Herpesvirus galideo 1

    Betaherpesvirinae

    Cytomegalovirus

    Herpesvirus humano 5

    Muromegalovirus

    Cytomegalovirus murino 1

    Roseolovirus

    Herpesvirus humano 6

    Gammaherpesvirinas

    Lymphocryptovirus

    virus Epstein-Barr

    Rhadinovirus

    Herpesvirus ovino 2

    Polyomaviridae

    Icosaédrica; 40-45

     

    Polyomavirus

    virus SV-40

    Papillomaviridae

    Icosaédrica; 52-55

     

    Papillomavirus

    Papilomavirus bovino 1

    Adenoviridae

    Icosaédrica; 80-110

     

    Mastadenovirus

    Adenovirus bovino

    Aviadenovirus

    Adenovirus aviário A

    Atadenovirus

    Adenovirus ovino D

    Siadenovirus

    virus da enterite hemorrágica dos perus

    Asfaviridae

    Complexa; 175-215

     

    Asfivirus

    virus da peste suína africana

    Iridoviridae

    Icosaédrica; 125-300

     

    Ranavirus

    virus das rãs 3

    Lymphocystisvirus

    virus da doença linfocítica 1

    virus DNA e RNA que realizam transcrição reversa

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Hepadnaviridae

    Icosaédrica; 42-47

     

    Orthohepadnavirus

    virus da hepatite B

    Avihepadnavirus

    virus da hepatite B dos patos

    Retroviridae

    Icosaédrica; 80-100

     

    Alfaretrovirus

    virus da leucose aviária

    Betaretrovirus

    virus da adenomatose pulmonar ovina

    Gammaretrovirus

    virus da leucemia felina

    Deltaretrovirus

    virus da leucose bovina

    Epsiloretrovirus

    virus do sarcoma cutâneo de Walley

    Lentivirus

    virus da imunodeficiência felina

    Spumavirus

    Espuma vírus os bovinos

    virus RNA de cadeia dupla

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Reoviridae

    Icosaédrica; 60-80

     

    Orthoreovirus

    Ortoreovirus dos mamíferos

    Orbivirus

    virus da língua azul

    Rotavirus

    Rotavirus A

    Coltivirus

    virus da febre dos carrapatos do Colorado

    Aquareovirus

    Aquareovirus A

    Birnaviridae

    Icosaédrica; 60-70

     

    Aquabirnavirus

    virus da pancreatite infecciosa

    Avibirnavirus

    virus da bursite infecciosa das aves

    virus RNA de cadeia simples, polaridade negativa

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Paramyxoviridae

    Helicoidal;

    150-200

    a

    1000-10,000

    Paramyxovirinae

    Respirovirus

    virus da parainfluenza bovina 3

    Rubulavirus

    Rubulavirus suíno

    Morbilivirus

    virus da cinomose; e do sarampo

    Henipavirus

    virus Hendra

    Avulavirus

    virus da doença de Newcastle

    Pneumovirinae

    Pneumovirus

    virus sincicial respiratório humano e bovino

    Metapneumovirus

    Pneumovirus aviário

    Rhabdoviridae

    Helicoidal;

    45-100

    a

    100-430

     

    Vesiculovirus

    virus da estomatite vesicular

    Lyssavirus

    virus da raiva

    Ephemerovirus

    virus da febre efêmera de bovinos

    Novirhabdovirus

    virus da hematopoiese necrótica infecciosa

    Orthomyxoviridae

    Helicoidal;

    80-129

    a

    2000

     

    Influenzavirus A

    virus da influenza (gripe) tipo A

    Influenzavirus B

    virus da influenza tipo B

    Influenzavirus C

    virus da influenza tipo C

    Thogotovirus

    virus Thogoto

    Isavirus

    virus da anemia infecciosa dos salmões

    Bunyaviridae

    Helicoidal;

    80-100

     

    Orthobunyavirus

    virus de Akabane

    Hantavirus

    virus Hantaan

    Nairovirus

    virus da doença de ovelhas de Nairobi

    Phlebovirus

    virus da febre do Vale Rift

    Bornaviridae

    Icosaédrica;

    100-130

     

    Bornavirus

    virus da doença de Borna

    Arenaviridae

    Helicoidal; 50-300

     

    AArenavirus

    virus da coriomeningite linfocítica

    Deltavirus

    virus da hepatite D

    Filoviridae

    Helicoidal;

    80 x 1400

     

    Marburg-like virus

    virus Marburg

    Ebola-like virus

    virus Ebola

    virus RNA de cadeia simples, polaridade positiva

    Família

    Simetria do capsídeo e diâmetro do vírion (nm)

    Subfamília

    Gêneros

    Espécies representativas

    Picornaviridae

    Icosaédrica; 22-30

     

    Enterovirus

    virus da poliomielite

    Rhinovirusírus

    virus do resfriado

    Cardiovirus

    virus da encefalomiocardite

    Aphtovirus

    virus da febre aftosa

    Hepatovirus

    virus da hepatite A

    Parechovirus

    Parechovirus humano

    Erbovirus

    virus da rinite eqüina A

    Kobuvirus

    virus Aichi

    Teschovirus

    virus da doença de Teschen

    Caliciviridae

    Icosaédrica; 35-39

     

    Lagovirus

    virus da doença hemorrágica dos coelhos

    Norovirus

    virus Norwalk

    Sapovirus

    Calicivirus suíno

    Vesivirus

    virus do exantema vesicular de suínos

    Astroviridae

    Icosaédrica; 27-30

     

    Mamastrovirus

    Astrovirus humano

    Avastrovirus

    Astrovirus do pavão

    Coronaviridae

    Helicoidal; 60-220

     

    Coronavirus

    virus da bronquite infecciosa das aves

    Torovirus

    Torovirus eqüino

    Arteriviridae

    Icosaédrica; 40-60

     

    Arterivirus

    virus da arterite eqüina

    Togaviridae

    Icosaédrica; 70

     

    Alphavirus

    virus Sindbis

    Rubivirus

    virus da rubéola

    Flaviviridae

    Icosaédrica; 40-60

     

    Flavivirus

    virus da febre amarela

    Pestivirus

    virus da diarréia viral bovina

    Hepacivirus

    virus da hepatite C

    Nodaviridae

    Icosaédrica; 29-32

     

    Betanodavirus

    virus da necrose do gato rajado

    Partículas víricas atípicas associadas com infecções

    Vírions defectivos

    Os vírions defectivos ou incompletos são aqueles cujo genoma não possui um ou mais genes específicos, devido a mutação ou deleção. Por isso, são incapazes de completar o ciclo replicativo na célula. No entanto, se a célula for co-infectada com outro vírus – denominado vírus helper (auxiliar) o produto do gene ausente no vírus defectivo é complementado pelo vírus auxiliar e aquele pode replicar. Para alguns virus, a quantidade de partículas incompletas ou defectivas produzidas é maior do que os vírions completos (até 1:1000). A produção de partículas defectivas é característica de algumas espécies de vírus e acredita-se que possa moderar a severidade da enfermidade clínica in vivo. Os virusóides, que são exemplos de vírus defectivos, serão discutidos a seguir nesse capítulo.

    Pseudovírions

    Pseudovírions podem ser produzidos durante a replicação viral, quando o genoma da célula hospedeira se fragmenta. Como resultado disso, segmentos de DNA celular são incorporados em partículas víricas, em substituição ao DNA viral. Esses pseudovírions podem ligar-se na célula hospedeira, penetrar mas não são capazes de replicar pois não possuem os genes virais necessários.

    Prions

    Os prions não são virus. São partículas protéicas infecciosas associadas a encefalopatias espongiformes transmissíveis (TSEs) de humanos e animais. As TSEs inlcuem a doença de Creutzfeldt-Jacob (CJD) em humanos, scrapie em ovinos e BSE em bovinos. Prions e TSEs são abordados com mais detalhes no capítulo 29. Resumidamente, o exame microscópico do cérebro revela grandes vacuolos nas regiões do córtex e cerebelo, daí a denominação de encefalopatia espongiforme. Exames mais detalhados das regiões afetadas revelam depósitos de fibrilas e placas amilóides associadas com a proteína prion. Essas enfermidades se caracterizam pela perda do controle motor, demência, paralisia e inevitavelmente morte. Maiores detalhes da patogenia ainda não são conhecidos.

    Viróides

    Os viróides são ácidos nucléicos de baixo peso molecular, desnudos, extremamente resistentes ao calor, a radiação ultravioleta e radiação ionizante. Essas partículas se compõe exclusivamente de um fragmento de RNA circular de cadeia simples, com algumas regiões de cadeia dupla. Os viróides causam, em sua maioria, doenças em plantas como a doença do tubérculo fusiforme da batata.

    Virusóides

    Os virusóides (também chamados de RNA satélites) são similares aos viróides, pois são segmentos de ácido nucléico de baixo peso molecular, extremamente resistentes ao calor e a radiações ultravioletas e ionizantes. No entanto, dependem de um vírus auxiliar para a sua replicação. Os virusóides replicam no citoplasma da célula, através de uma polimerase de RNA dependente de RNA.

    Nova família de vírus - Mimiviridae

    Mimiviridae é uma família viral que contêm apenas um membro, Mimivirus. O nome do vírus é derivado do termo "micróbio imitador". O agente foi descoberto em 1992, infectando um protozoário e até o presente é o maior vírus que se conhece, com aproximadamente 400 nm de diâmetro. O capsídeo possui forma icosaédrica, não possui envelope e o genoma é uma molécula de DNA de cadeia dupla de 1.2 Mb contendo aproximadamente 1260 genes. A seqüência completa do genoma do Mimivirus foi recentemente publicada (2004).

    Glossário

    Bacteriófago:
    Í virus que infecta células procarióticas e possui muitas características de vírus de plantas e animais. Requer uma bactéria viva para realizar seu ciclo reprodutivo.

    Brotamento:
    processo através do qual os vírus adquirem envelope. É precedido da inserção de glicoproteínas virais nas membranas da célula hospedeira. Esse processo ocorre mais freqüentemente na membrana plasmática e confere infectividade ao virus.

    Mucopolissacarídeo:
    uma classe de polissacarídeo como heparina, ácido hialurônico e sulfato de condroitina, que absorvem água para formar um material espesso, mucóide, gelatinoso.

    Oligossacarídeo:
    um açúcar que contêm um número pequeno e conhecido de unidades de monosacarídeos.

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    How to reference this publication (Harvard system)?

    Wise, D. J. and Carter, G. R. (2004) “Características gerais, estrutura e taxonomia viral”, Concise Review of Veterinary Virology. Available at: https://www.ivis.org/library/concise-review-of-veterinary-virology/características-gerais-estrutura-e-taxonomia-viral (Accessed: 24 September 2023).

    Affiliation of the authors at the time of publication

    1Department of Biology, Concord University, Athens, West Virginia, USA.2Virginia-Maryland Regional College of Veterinary Medicine, Virginia Tech, Blacksburg, Virginia, USA.

    Author(s)

    • Darla Wise

      Wise D.J.

      Associate Professor
      MS PhD
      Department of Biology, Concord University
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    • Carter G.R.

      Professor Emeritus
      DVM MS DVSc
      Department of Biomedical Sciences and Pathobiology, Virginia-Maryland Regional College of Vet Medicine, Virginia Polytechnic Institute & State University
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